O jogo entre Figueirense e Atlético de Ibirama foi um jogo atípico, taticamente falando, em relação às demais partidas que o Alvinegro vinha disputando no Catarinense. Porém típico, falando no contexto geral da equipe e também no resultado final.
Antigamente, na época de Pintado, os principais problemas eram o ligação defesa-ataque, a ofensividade nula dos laterais e a proteção da cabeça da área. Com a atuação do interino Abelha, todos os três problemas ficaram atenuados, porém outros, que estavam um pouco maquiados, vieram à tona de maneira catastrófica - a problemática do alvinegro em campo era maior do que pensávamos.
Juninho, pela primeira vez no ano, teve uma atuação boa, não sei se pelo aprimoramento de sua condição física, ou por ter, simplesmente, perdido um pouco o medo da bola. Ajudou bastante na ligação com o ataque, algumas vezes de forma atabalhoada, é verdade, mas foi bem neste quesito. Foi muito melhor em suas recuperações de grande fôlego e disposição, quando salvou o Figueirense de vários contra-ataques. Precisamos analisar se a atuação comum do jogador é esta ou as passadas - que foram medíocres.
Além desta melhoria, Lucas agora é uma grande realidade no Alvinegro. Com grande velocidade, o garoto apoia tanto o ataque quanto à defesa.
Roger manteve uma boa atuação e a cabeça da área aumentou de qualidade com Bruno Octávio no lugar de Édson Galvão, a pesar de um pouco desligado e ainda sem ritmo de jogo.
O principal problema veio nos pés dos atacantes. O Figueirense dentro da casa do adversário tinha a maior posse de bola, mas não criava as melhores chances. As bolas batiam nos atacantes que não sabiam o que fazer com elas. Douglas teve atuação muito ruim em seus 45minutos em campo. Tanto Douglas, como Marcelo e Schwenck agiam de maneira idêntica - recebiam a bola e caiam no chão ou tentavam algum lance que batia na defesa adversária.
Rafael Coelho fez um jogo horrível - a crítica tem de ser feita, mesmo eu considerando o atacante essencial para a equipe - e acertou apenas UMA das várias jogadas que tentou. Precisa ter mais calma.
Ricardinho é muito individualista, mas é ele e Rafael Coelho que chamam a responsabilidade e tentam alguma coisa quando o time inteiro está acanhado. Como todo o ataque, atuou muito mal, mas poderia ter empatado a partida em uma belíssima jogada que resultou em um milagre do goleiro do time de Ibirama.
Obviamente que a culpa não é apenas dos atacantes, mas também dos meias de criação, que tem o dever de criar as jogadas mas não o fazem. Ricardinho era o camisa 10 responsável por tal tarefa, mas já ficou bem claro que nesta posição o atacante não cria - seu lugar é de segundo atacante pelo lado esquerdo. Talhetti, que se omitiu na última partida, foi sacado e fez falta.
Precisamos, mais do que nunca, de Fernandes e Pedrinho. Os dois farão TODA a diferença no plantel alvinegro, pois serão a parte pensante de um time inexperiente e sem criatividade. Qualquer um dos dois que voltar, encaixar-se-á com uma luva no nosso plantel titular.
Bruno Perone falhou no lance do gol ao isolar a bola para cima. Porém, acho errado culpá-lo pelo gol. Sua falha ocorreu muito antes do gol acontecer e após afastar a bola erroneamente e a mesma voltar para dentro da zona de perigo, a pelota foi para a cabeça da área - o que aconteceria caso Perone tivesse acertado o lance - e de lá, em uma falha de marcação, ocorreu o chute que Wilson falhou sim ao espalmar para frente. Quem sou eu para criticar nosso goleiro heroi que tanto já nos salvou, mas desta vez a culpa maior PELO GOL foi de Wilson - não pelo resultado.
Claro que quando se pode culpar Perone, que é o elo fraco da corrente, é tudo mais fácil, afinal ninguém deseja criticar o melhor jogador do time. E é impressionante como o zagueiro é azarado, se tem um momente inoportuno para o mesmo cometer um erro, é exatamente quando é cometido - me lembra Rodrigo Fabri no ano passado...
Bruno Perone, sim, fez besteira naquele lance, mas a culpa pelo gol não foi dele.
Além de Perone, Régis encontrava-se ainda mais perdido em campo. O veterano capitão do time que foi muito bem em sua estreia, não foi bem pelo segundo jogo seguido. Contra o JEC ele foi um dos piores em campo e desta vez, novamente, não foi bem. Espero que isto seja consequência da falta de ritmo. Contratações para a zaga são essenciais.
No final do jogo aquele misto de nervosismo, impaciência e falta de qualidade explodiu e o Figueirense viu-se em um Perone, Roger, Juninho ou Rafael Coelho correndo com a bola, de cabeça baixa, para qualquer lugar, tentando resolver sozinho o que o time mostra não conseguir em conjunto. Aí a saída de bola vai para o espaço, juntamente com qualquer ofensividade do time - como toda vez que o Figueirense levou um gol no decorrer deste ano e no segundo semestre do ano passado.
Impressionante como o Figueirense teve a maior posse de bola, soube corrigir a ligação defesa-ataque, mas arranjou outro erro para se comprometer. Parece que, com este time, não é possível agir com as coisas encaixadas em campo.
O time é muito dependente, ofensivamente, de um lampejo de criatividade de Ricardinho ou de um lance de força física de Rafael Coelho. Quando isso não acontece, nos vemos com a posse da bola, mas sem ofensividade, enquanto o time adversário, em um contra-ataque, mata a partida.
É como Wilson falou:
Antigamente, na época de Pintado, os principais problemas eram o ligação defesa-ataque, a ofensividade nula dos laterais e a proteção da cabeça da área. Com a atuação do interino Abelha, todos os três problemas ficaram atenuados, porém outros, que estavam um pouco maquiados, vieram à tona de maneira catastrófica - a problemática do alvinegro em campo era maior do que pensávamos.
Juninho, pela primeira vez no ano, teve uma atuação boa, não sei se pelo aprimoramento de sua condição física, ou por ter, simplesmente, perdido um pouco o medo da bola. Ajudou bastante na ligação com o ataque, algumas vezes de forma atabalhoada, é verdade, mas foi bem neste quesito. Foi muito melhor em suas recuperações de grande fôlego e disposição, quando salvou o Figueirense de vários contra-ataques. Precisamos analisar se a atuação comum do jogador é esta ou as passadas - que foram medíocres.
Além desta melhoria, Lucas agora é uma grande realidade no Alvinegro. Com grande velocidade, o garoto apoia tanto o ataque quanto à defesa.
Roger manteve uma boa atuação e a cabeça da área aumentou de qualidade com Bruno Octávio no lugar de Édson Galvão, a pesar de um pouco desligado e ainda sem ritmo de jogo.
O principal problema veio nos pés dos atacantes. O Figueirense dentro da casa do adversário tinha a maior posse de bola, mas não criava as melhores chances. As bolas batiam nos atacantes que não sabiam o que fazer com elas. Douglas teve atuação muito ruim em seus 45minutos em campo. Tanto Douglas, como Marcelo e Schwenck agiam de maneira idêntica - recebiam a bola e caiam no chão ou tentavam algum lance que batia na defesa adversária.
Rafael Coelho fez um jogo horrível - a crítica tem de ser feita, mesmo eu considerando o atacante essencial para a equipe - e acertou apenas UMA das várias jogadas que tentou. Precisa ter mais calma.
Ricardinho é muito individualista, mas é ele e Rafael Coelho que chamam a responsabilidade e tentam alguma coisa quando o time inteiro está acanhado. Como todo o ataque, atuou muito mal, mas poderia ter empatado a partida em uma belíssima jogada que resultou em um milagre do goleiro do time de Ibirama.
Obviamente que a culpa não é apenas dos atacantes, mas também dos meias de criação, que tem o dever de criar as jogadas mas não o fazem. Ricardinho era o camisa 10 responsável por tal tarefa, mas já ficou bem claro que nesta posição o atacante não cria - seu lugar é de segundo atacante pelo lado esquerdo. Talhetti, que se omitiu na última partida, foi sacado e fez falta.
Precisamos, mais do que nunca, de Fernandes e Pedrinho. Os dois farão TODA a diferença no plantel alvinegro, pois serão a parte pensante de um time inexperiente e sem criatividade. Qualquer um dos dois que voltar, encaixar-se-á com uma luva no nosso plantel titular.
Bruno Perone falhou no lance do gol ao isolar a bola para cima. Porém, acho errado culpá-lo pelo gol. Sua falha ocorreu muito antes do gol acontecer e após afastar a bola erroneamente e a mesma voltar para dentro da zona de perigo, a pelota foi para a cabeça da área - o que aconteceria caso Perone tivesse acertado o lance - e de lá, em uma falha de marcação, ocorreu o chute que Wilson falhou sim ao espalmar para frente. Quem sou eu para criticar nosso goleiro heroi que tanto já nos salvou, mas desta vez a culpa maior PELO GOL foi de Wilson - não pelo resultado.
Claro que quando se pode culpar Perone, que é o elo fraco da corrente, é tudo mais fácil, afinal ninguém deseja criticar o melhor jogador do time. E é impressionante como o zagueiro é azarado, se tem um momente inoportuno para o mesmo cometer um erro, é exatamente quando é cometido - me lembra Rodrigo Fabri no ano passado...
Bruno Perone, sim, fez besteira naquele lance, mas a culpa pelo gol não foi dele.
Além de Perone, Régis encontrava-se ainda mais perdido em campo. O veterano capitão do time que foi muito bem em sua estreia, não foi bem pelo segundo jogo seguido. Contra o JEC ele foi um dos piores em campo e desta vez, novamente, não foi bem. Espero que isto seja consequência da falta de ritmo. Contratações para a zaga são essenciais.
No final do jogo aquele misto de nervosismo, impaciência e falta de qualidade explodiu e o Figueirense viu-se em um Perone, Roger, Juninho ou Rafael Coelho correndo com a bola, de cabeça baixa, para qualquer lugar, tentando resolver sozinho o que o time mostra não conseguir em conjunto. Aí a saída de bola vai para o espaço, juntamente com qualquer ofensividade do time - como toda vez que o Figueirense levou um gol no decorrer deste ano e no segundo semestre do ano passado.
Impressionante como o Figueirense teve a maior posse de bola, soube corrigir a ligação defesa-ataque, mas arranjou outro erro para se comprometer. Parece que, com este time, não é possível agir com as coisas encaixadas em campo.
O time é muito dependente, ofensivamente, de um lampejo de criatividade de Ricardinho ou de um lance de força física de Rafael Coelho. Quando isso não acontece, nos vemos com a posse da bola, mas sem ofensividade, enquanto o time adversário, em um contra-ataque, mata a partida.
É como Wilson falou:
- É difícil encontrar um erro. Está faltando qualidade, tranquilidade, temos
posse de bola mas não conseguimos criar. A maioria das nossas chances são com
bolas espirradas, cruzadas, temos que trabalhar mais isto e corrigir nossos
erros na saída de bola e na defesa.
Agora é esperar pelo jogo de quarta-feira - ou o Figueirense vence e convence - mesmo que tardiamente no Campeonato - ou a situação ficará muito mais preta do que já está.
No meu próximo post comentarei que, sim, ainda é bastante possível uma classificação para o quadrangular final. Aguardem que explicarei o porquê de tal afirmação.
A torcida, durante a semana, é pelas voltas de Fernandes e Pedrinho que já estão trabalhando a parte física, mas mesmo sendo difíceis, darão uma confiança a mais para o torcedores que andam extremamente impaciente com o time e com a Diretoria.
Vale lembrar que no fim-de-semana ocorrerá o segundo clássico do ano e um pouco de tranquilidade e confiança para os jogadores será essencial. Sem contar que caso perdamos para o Avaí, além do Campeonato Catarinense ficar muito distante, perderemos outro campeonato, que é o clássico em si e isto será demais para o torcedor. Haja coração e nervosismo até lá...
E você torcedor? Qual a sua análise de jogo?
No meu próximo post comentarei que, sim, ainda é bastante possível uma classificação para o quadrangular final. Aguardem que explicarei o porquê de tal afirmação.
A torcida, durante a semana, é pelas voltas de Fernandes e Pedrinho que já estão trabalhando a parte física, mas mesmo sendo difíceis, darão uma confiança a mais para o torcedores que andam extremamente impaciente com o time e com a Diretoria.
Vale lembrar que no fim-de-semana ocorrerá o segundo clássico do ano e um pouco de tranquilidade e confiança para os jogadores será essencial. Sem contar que caso perdamos para o Avaí, além do Campeonato Catarinense ficar muito distante, perderemos outro campeonato, que é o clássico em si e isto será demais para o torcedor. Haja coração e nervosismo até lá...
E você torcedor? Qual a sua análise de jogo?
3 comentários:
É difícil encontrar um erro. Está faltando qualidade, tranquilidade, temos
posse de bola mas não conseguimos criar. A maioria das nossas chances são com
bolas espirradas, cruzadas, temos que trabalhar mais isto e corrigir nossos
erros na saída de bola e na defesa
Tai o nome do Tecnico Wilson
Considero essa tua visão, acertada. Vejo luz no fundo do túnel, mas tbm vejo que ele é muito longo. Ou seja, sofrimento de nós torcedores ainda por um bom tempo. Que o "crássico" seja uma exceção. Tomara Deus, estejamos certos e o time no caminho da recuperação. Abraços.
A nossa Diretoria deveria assistir esse vídeo ,para ver se cai na real .......
É pura emoção .........
http://www.youtube.com/watch?v=keeikdWNJoM
Confeso que chorei qdo assisti
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