sexta-feira, 19 de junho de 2009

Boas lembranças na noite de quinta-feira

Quem acompanhou o futebol brasileiro na Libertadores da América nesta quinta-feira, dia 19, véspera de jogo do glorioso, teve uma lembrança marcante e emocionante, uma espécie de dèja-vu. Duvido que alguém que assistiu à partida no Morumbi entre São Paulo e Cruzeiro não pensou igual a mim.

Pra começar, tínhamos do lado cruzeirense personagens conhecidos do torcedor alvinegro, Marquinhos Paraná, atleta veterano que despontou para o futebol em campos catarinenses jogou muita bola, sendo o jogador mais disciplinado táticamente do time. Outro personagem foi Adilson Batista, excelente técnico, se não o melhor que já passou por aqui, que sabe como montar um elenco e conduzi-lo à vitória, trouxe ao chegar no clube celeste jogadores do alvinegro que depositava confiança, como, além do supracitado volante, Soares, Andrey e outro atleta - um que desequilibrou a partida desta noite.

Henrique Pacheco de Lima, 24 anos, volante, jogou no Figueirense de 2005 a 2007, vindo do Londrina Team, time voltado às categorias de base, de lá vieram também Soares, Diogo, entre outros valores. Ele é o autor de um dos gols que mais comemorei na vida, talvez menos que o do Abimael e do Cleiton Xavier contra o Botafogo, também na Copa do Brasil em 2007. Sim, aquele petardo no ângulo que calou o Maracanã em plena final da segunda maior competição do Brasil foi fruto dos seus pés, aquela emoção, aquela alegria, aquela esperança que contagiaram o coração de todos os torcedores do Figueirnse no mundo foram todas proporcionadas por esse jovem talento.

Hoje a noite, o lance do primeiro gol do Cruzeiro que garantiu a classificação para a fase semi-final, quando enfrentará o Grêmio, do principal campeonato das Américas, foi, muito semelhante àquele gol que tantos alvinegros arrepiou - também sua culpa. Ao invés de Cleiton Xavier rolar para o chute, desta vez foi o lateral Jonathan que o fez. Não balançou as redes de Fernando Henrique e sim de Dênis. Foi um pouco mais de perto, um pouco menos bonito. E por último, não foi com uma camisa preto e branca, mas sim com uma feia e azul do Cruzeiro. Apesar de todas essas diferenças, o gol sim muito parecido.

Arrepie-se você também lembrando esse gol que estará para sempre na história do Figueirense, comparando-o com o de hoje. Pode ser uma motivação para, se possível, o nosso Figueira voltar a dar alegrias como nestes tempos de glórias:



Um comentário:

Jbmartins-Contra o Golpe disse...

Quebra tudo Henrique, e so tem uma maneira de acabar com estas nostalgias e formar um time melhor que este.