sábado, 28 de fevereiro de 2009

O alarde das chuteiras azuis


Bruno Perone entrou na partida de ontem, quinta-feira, no Scarpelli, calçando chuteiras azuis.
Uma grande polêmica foi formada, juntamente com uma provocação feita por um "jornalista" na coletiva de imprensa de Pintado. Com isso os ânimos dos torcedores exaltaram-se e o orgulho alvinegro foi afetado.
Acho isso, para ser franco, alarde total.
Temos problemas muito mais sérios para nos preocupar que tal besteira.

Perone inclusive na quinta-feira foi dos poucos que chamou a responsabilidade. Deveríamos criticar Anderson Luís, Rômulo e Juninho que não levavam a bola para o ataque e esta tarefa tinha de ser feito pelo zagueiro.

Perone contra o Brusque não foi mal e está sendo perseguido pelas atuações tristes que fez no passado. Atualmente, dos defensores em boas condições do alvinegro, ele é o melhor e vem fazendo boas e razoáveis partidas, inclusive fazendo grande apresentação com direito a gol e tudo no Clássico, além do importante gol contra o Sampaio Corrêa. Nas últimas partidas, a não ser uma falha na marcacão do gol do Atlético Tubarão no fim-de-semana do Carnaval, não comprometeu. Pra mim zaga titular é Régis e Bruno Perone (já que Rafael Lima demorará muito a ter condição de jogo e é uma incógnita como voltará).

O usuário Melo, da comunidade do Figueirense no Orkut, foi feliz ao comentar o seguinte:
"esse topico (criado com o intuito de xingar o Perone por causa das chuteiras) já é exagero, chega a ser triste que isso esteja acontecendo pois demonstra como a paciência com tudo da torcida acabou..e foi a nossa gloriosa diretoria que fez chegar aonde chegou, qndo fizeram vista grossa no ano passado até cairmos.. e esse ano vieram com mil promessas e montaram um time que sofre pra vencer tubarão.. empata com o brusque.. e perde pra sampaio correa.."
Marcelo Macedo, inclusive, usou uma chuteira tão azul como Perone na penúltima partida, contra o Atlético Tubarão e ninguém falou deste assunto. Agora porque foi Perone, que é remanescente do rebaixamento do ano passado, virou escarcéu. A foto inclusive está na esquerda.

O zagueiro sim foi burro ao ter feito isso, desrespeitou a tradição do time maior e mais popular de Santa Catarina mas com certeza não relacionou tudo antes de colocar a chuteira, fez sem pensar. Cabeça de bagre.
No próximo jogo, se tiver cérebro, pensará que fez burrada e jamais usará tal chuteira. Inclusive neste momento a notícia deve ter chego até ele e espero que seja difundida para todo o elenco alvinegro: azul no Scarpelli nunca foi e nem vai se criar.

Você concorda? Comente!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Uma quinta-feira sofrida


A partida de hoje foi daquelas doídas de assistir. Além do confronto, em casa, terminar em 0x0, que já é algo desempolgante e monótono, o jogo fez por merecer este placar.

O Brusque veio com uma intenção - fechar-se para o jogo a fim de garantir um empate, conseguiu.
O Figueirense repetiu a escalação do jogo contra o Tubarão - onde já jogou mal e ganhou por competência do grande goleiro que temos e da raça de Rafael Coelho e Roger - e o que almejava não alcançou.

As falhas do time foram lúcidas:

Aquele problema, que o blog salientou no início do Campeonato, persiste e Pintado insiste em não consertá-lo. A ligação defesa-ataque é medíocre, não vejo um toque de qualidade no grau de volante, não vejo alguém para carregar a bola da defesa para o nosso único meia, no caso o garoto Talhetti sobrecarregado. Na verdade vi, o zagueiro Perone - não era ele que deveria fazer isso, chega a ser vergonhoso, afinal mostra que a situação está realmente crítica.
Os dois laterais, que também deveriam auxiliar nessa tarefa, omitem-se, principalmente Anderson Luís. Roger que é dos poucos bons jogadores que auxiliam nisso precisa, urgentemente, voltar a sua posição que está muito carente. Minha esperança fica nos pés de Bruno Octávio e espero que ele não a chute.

Outro problema que foi notável por todos é o fato dos jogadores esconderem-se do jogo a todo momento - foi o principal problema deste jogo. Os poucos que tentavam alguma coisa, como Talhetti, Rafael Coelho, Wellington (no primeiro tempo) e Lucas eram crucificados por tentar, enquanto Juninho, Anderson Luís, Marcelo (a pesar de ser centro-avante), Rômulo refugiavam-se atrás da marcação do Brusque.
A cena de Talhetti e Rafael Coelho avançando para cima da defesa, driblando um e, ao ficarem encurralados e sem opção de passe, perderem a bola era costumeira. E a maioria da torcida critica os mesmos por tentar - a culpa não era deles, eles estavam certos.
Este é um problema sério, pois os jogadores ficam cada vez mais inibidos e preferem não pedir o jogo para si, situação mais cômoda e não precisa ouvir vaias caso erre.

Análise dos jogadores:

Wilson, como SEMPRE, foi um monstro. Fez defesas com grau de dificuldade muito alto, assim como o bom goleiro do Brusque, que salvou o time do Vale do Itajaí em uma cabeçada de Juninho que também acertou a trave.

Bruno Perone, que foi muito criticado por usar chuteiras azuis em uma grande infelicidade, foi bem em minha opinião. Era triste ver o "Lúcio alvinegro" ter que chamar a responsabilidade para si e tentar criar algo com uma arrancada pois o time todo escondia-se com medo de ser vaiado, a culpa não era dele pelos erros ofensivos. O considero um dos poucos que não comprometeram na partida de ontem.

Roger hoje não foi bem como vinha nos demais jogos. É apenas, como Ney Pacheco falou em seu blog, o segundo atletaque vem se confirmando como titular, além de Wilson. Hoje, novamente, atuou de zagueiro e ficou perdido em alguns lances na marcação, mas como sempre mostrou aquela qualidade no reflexo e na reação em campo. Pintado deve colocá-lo de volante - o atleta é dos poucos com maior qualidade no setor que foi pior em campo hoje.

Ambos os laterais foram muito mal. Wellington, que costuma apoiar mais, fez alguns poucos lances no primeiro tempo, como um que deixou Ricardinho na cara do gol, mas SEMPRE cai muito de rendimento no segundo tempo, errando domínios e passes bobos. A torcida perdeu a paciência do lateral de chuteiras alaranjadas. Além disso não ajudou defensivamente.

Anderson Luís não consegue ser um bom apoiador no time do Figueirense. É raçudo e mostrou disposição na defesa - por ser volante de origem-, tirou boas bolas recuperando-se bem dos lances - principalmente no primeiro tempo e a torcida gostou. Porém, no segundo reduziu também sua atuação que era boa defesivamente falando. Novamente a torcida vaiou e muito por ser um lateral que tem medo de ousar e de tentar alguma coisa mesmo com uma avenida em sua frente - precisa perder esse medo.

Rômulo que fez boa partida contra o Atlético Tubarão, inclusive dando belíssima assistência para o gol de Rafael Coelho, foi muito mal. Cometeu erros bobos de passe, além de ser nulo o seu auxílio na ligação ao ataque.

Não vi o Juninho em campo na partida desta quinta-feira. Precisamos muito de sua atuação por ele ser o cara responsável por fazer àquela ligação tão falha na nossa equipe, porém ele continua se escondendo da partida. Como comentarei mais para a frente, Juninho admitiu que está devendo, talvez por ter iniciado tardiamente a temporada, e que fará de tudo para melhorar, porém não foi desta vez. Quase fez um gol de cabeça que poderia mascarar sua fraca atuação, como naquela partida contra a Chapecoense. Está nele a principal carência da equipe, como já supracitada, e espero que Bruno Octávio, que tem boa qualidade de passe, feche essa lacuna.

Édson Galvão foi o melhor dos três volantes - não que isso seja algo de muita qualidade. Tentou alguma coisa, foi o jogador de maior disposição e que mais tentou alguma jogada em sua posição e foi vaiado por isso. Se tivéssemos dois "Galvões" atuasse hoje talvez teríamos maior ousadia e com isso melhor qualidade na ligação defesa-ataque - Perone não precisaria dar uma de Lúcio e perderíamos menos bolas.

Talhetti foi o único armador do time - Juninho nada criou - e ficou extremamente sobrecarregado. Fico boquiaberto que a torcida vaiou Talhetti em alguns momentos. Vaiar o único jogador que tentou alguma coisa nesse meio-campo fraco? Talhetti se errou 5 jogadas foi muito, acertou quase tudo que tentou, com a qualidade do passe que sabemos que tem fez bons lances, bons dribles, porém nada muito eficaz - nada que trouxesse muito perigo para o gol do Brusque.
Ridículo criticar o garoto por ele não ter com quem jogar e ter de tentar resolver sozinho, obviamente, em vão.

Ricardinho infernizou, como sempre, o lado direito da defesa adversária no primeiro tempo. Também fez o de sempre e caiu de rendimento no segundo tempo. O atacante parece perder a empolgação ao ver que é o único praticamente a fazer alguma coisa e no segundo tempo esconde-se do jogo - precisa parar com isso pois o time é muito dependente dele no setor ofensivo - é, em minha idéia, o terceiro titular time junto com Wilson e Roger, mas precisa manter o ritmo no segundo tempo e ter alguém para ajudá-lo dentro da área.

Marcelo é centro-avante de qualidade. Todavia, não é daqueles com característica de pivô e precisa, portanto, procurar mais a bola, como Ricardinho. Hoje, como na partida passada, ficou escondido. Com Talhetti sobrecarregado, laterais assustados e sem ninguém para ajudar em uma jogada não há quem crie e muito menos bola que chegue aos pés de um centro-avante pronto para finalizar.

Rafael Coelho foi o melhor atacante desta partida mesmo tendo atuado muito pouco. Ele é daqueles que procura o jogo e tenta fazer alguma jogada. É um pouco maluco e faz escolhas erradas, mas não peca por omissão. Ricardinho também tenta e dribla muito bem, mas sempre desiste muito cedo como na partida de hoje. Tem características parecidas com o Otacílio Neto, ex-alvinegro e atual Corinthians. Deu uma sacodida no jogo quando entrou, entretanto não conseguiu chegar perto do gol do time do Vale do Itajaí. Precisamos de mais jogadores com o espírito de Coelho, pra mim é titular do time, mas deve pensar um pouquinho mais antes de tentar uma jogada.

Lucas jogou pouco mas o suficiente para atacar mais que o seu titular. Tentou algumas jogadas e ao errar uma foi vaiado. A torcida acha isso correto? Queimar o garoto que está tentando fazer o que o Anderson Luís não faz nunca? Jogador que chama a responsabilidade para si e tenta ajudar tem que ser apoiado, senão ficamos na mesma.

Schwenck é jogador de área, quando sai de lá faz besteira e disto todos sabemos. Em partidas passadas o centro-avante cometou essa falha e foi criticado corretamente por isso. Desta vez Pintado deixou claro para o veterano ficar dentro da área, esperando alguma condição para finalizar - essa não veio. A culpa não foi dele por não ter aparecido no jogo.

Sobre a atuação de Pintado farei uma análise à parte mais para frente, assim como o estardalhaço feito pela chuteira de Perone.

Faça sua análise da partida, torcedor alvinegro! Amanhã tem Púlpito Alvinegro com os melhores comentários das últimas semanas.

Voltando à atividade

Gostaria, antes de comentar a respeito da partida contra o Brusque, de pedir desculpas pela falta de posts no período de Carnaval, pois também sou filho de Deus e estava curtindo. Agora voltamos com tudo a atividade e tentaremos ceder ao leitor uma boa fonte de informações e análise do time do Figueirense.

Para informá-los, farei logo agora um comentário a respeito da partida de hoje, assim com alguns pitacos sobre a partida do fim-de-semana de carnaval. Também, durante a semana, falarei sobre a contratação de Anderson Pico, o interesse no lateral Éder do Noroeste, as dificuldades passadas pelo ídolo Fernandes e a previsão de retorno de Régis e Pedrinho.

Além disso levantarei um tópico polêmico que diz respeito aos jogadores que, no seu tempo de folga, saem para as festas da ilha, como Bruno Santos, assunto que rendeu bastante discussão.

Novidades colhidas serão publicadas e comentadas, obviamente, tentando fornecer o melhor acervo de informações a você, torcedor, que é o principal enfoque deste blog.

É isso aí, voltando a atividade e esperando que o Figueirense também volte com a sua.
Valeu!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O tiro saiu pela culatra...

Ao preservar os titulares contra o Criciúma pela última rodada do primeiro turno do Campeonato Catarinense, a comissão técnica do Figueirense tinha o intuito de vencer a partida de ontem, na estréia na Copa do Brasil contra o Sampaio Corrêa fora de casa, por um placar mínimo de 2x0 e para isso eliminar o segundo jogo - o que daria uma folga para a equipe focar-se no Estadual.

Isso não aconteceu e o tiro acabou saindo pela culatra, pois com isso além de perdemos o jogo e termos a partida de volta datada para início de março, o que comprometerá a atenção dos jogadores por ter a mente dividida entre dois campeonatos, ficamos para trás no Catarinense e também no aspecto do entrosamento. No papel a idéia era até boa, na prática foi um desastre.

Sampaio Corrêa 3 x 2 Figueirense - Análise do Jogo

Pegamos uma equipe de expressão muito inferior à nossa e perdemos por um placar de 3x2. Pelo menos, entre os resultados possíveis de derrota, esse não é um tão ruim, afinal apenas uma vitória simples, ou até mesmo um 2x1 o alvinegro classifica-se. Contra um time decente não seria uma desvantagem muito grande, pois dependeríamos apenas de nós ao jogarmos em casa. Mas era só o que faltava levarmos sufoco também no Scarpelli. Após levar três gols desse time, levar qualquer um em casa ou até não fazer será ainda mais vergonhoso.

A defesa foi ruim, o garoto Dieyson falhou em dois gols e a ligação do setor defensivo com o ofensivo, como sempre, foi péssima. O Figueirense erra muitos passes, os jogadores não têm calma e agem de maneira atabalhoada, despachando a bola para o próximo de qualquer maneira e com isso facilitando para o adversário. Esses dois erros, principalmente o segundo, não é de agora, é recorrente e não poderemos herdá-lo para o Brasileirão.

Os laterais, como sempre, foram mal, principalmente Anderson Luís. O garoto não tem a menor condição de atuar pelo alvinegro, é um jogador com um psicológico que é afetado muito fácil e então, durante o ano todo, tem medo de tocar na bola, tem medo de arriscar alguma coisa e ofensivamente vai muito mal, portanto, apesar de receber muitas bolas que morrem nos seus pés. Sua ala foi novamente usada como fonte de ataque dos adversários e recebeu várias bolas nas costas. Wellington, que não é lá aquelas coisas, está anos luzes a frente do garoto da base alvinegra. Os dois gol foram assistências dele, porém precisa acertar o pé, perde muitos passes e precisa melhorar as cobranças de escanteio que, apesar do gol, manda muitas rasteiras.

Roger foi bem, é o jogador de maior estabilidade do elenco - encontramos um dos volantes porque tanto procurávamos desdo ano passado. Rômulo ainda tende a crescer, está ainda fora de ritmo de jogo mas não foi mal, a pesar de que, na cabeça do juiz, ele cometeu o pênalti que resultou no segundo gol do time do Estado do Maranhão. Em meu ver não foi nada, uma lambança do ataque apenas. Não o culpo por isso.

Juninho que foi razoável em sua última partida com a camisa alvinegra, voltou a se esconder do jogo, errar passes fáceis e não arriscou aquele belo chute que conseguiu contra a Chapecoense. Tanto ele quanto Anderson Luis devem dar lugar aos seus reservas: Talhetti, que ao menos arma muito melhor que ele e Lucas, que foi bem no último jogo e apóia melhor que o titular.

Culparam o goleirão Wilson pelo terceiro gol, mas não vejo assim. A culpa ali foi de Dieyson que deixou Tico Mineiro subir para cabecear, ficando meio perdido no lance sem saber onde ficar. A bola ali era dele, a cabeçada foi rasteira no canto, difícil para o goleiro. O garoto, que é o atleta da base que mais vem correspondendo junto com Talhetti, não foi bem e no primeiro gol ficou também vendido no lance e deixou o zagueiro adversário acertar uma bela cabeçada no ângulo - indefensável.

Jairo não atuou bem ontem. O time todo estava nervoso e a bola sempre parava em seus pés - o meia queria resolver sozinho e fazia alguma besteira. É um jogador que sabemos que é de qualidade, é abusado, driblador, veloz, mas está precisando de um tempinho para pensar, assim como foi feito com Rafael Coelho. Pedrinho está fora por um mês e a vaga é dele, mas enquanto isso acho claro que Talhetti deve ser o titular, tem maior qualidade de passe e não é tão afobado. Com isso o Jairo pára um pouco para pensar e esperamos que ele volte a jogar o que ele já provou saber.

No ataque, Schwenck foi mal. Sempre que o atacante alvinegro tenta sair para receber a bola de fora da área faz besteira. O Pintado afirma isso pra ele e em outro jogo ele fez o mesmo - tem que ficar dentro da área, jogando de pivô e esperando bola, pois cabeceia bem e tem bom posicionamento. Quem joga mais próximo aos meias é o segundo atacante do time, tanto Ricardinho como Rafael Coelho. Mereceu ser substituído e Marcelo está correspondendo, merece ser o titular no próximo jogo ao lado de Ricardinho - teríamos boas opções de segundo tempo com Rafael Coelho que sempre entra com muita disposição e ele.

Como o time sofreu 3 gols, obviamente todo o setor defensivo arca com isso. Bruno Perone, apesar disso, marcou um gol de cabeça que foi muito importante, salvou uma bola, com um bote certeiro, que seria uma chance clara para os nordestino e não fez uma partida tão ruim, mas tem muito a melhor. Creio que um 3-5-2 seria a melhor estratégia a ser utilizada, ainda mais com as características mais ofensivas de Lucas e Wellington, mas para isso precisamos de jogadores para compor o elenco e serem titulares, Marcos ainda está longe para atuar no profissional e utilizarmos Perone e Dieyson juntos e sozinhos é um tanto quanto arriscado. Precisaríamos da experiência de Régis e de mais um zagueiro experiente, para caso um se machuque. No time atual é complicado utilizarmos três zagueiros até quando o Régis voltar, porque teríamos apenas o jovem Marcão no banco - arriscado.

Não devemos considerar o resultado em si uma catástrofe. O verdadeiro caos é a sequência ruim do time que foi compravada na Copa do Brasil nesta quarta-feira. O Internacional, por exemplo, perdeu para uma equipe do Mato Grosso por um placar pior que o nosso, mas está bem no Gauchão. Nós não, fazemos uma partida decente a cada três, assim fica complicado. Aí está o problema.






Contratações são eminentes.

O Figueirense utilizou o primeiro turno do Estadual como laboratório, como reclamávamos o Gallo por não ter lançado alguns atletas da base para testá-los e não fazer isso no brasileiro, como o exemplo do William Matheus. Agora o Pintado herdou uma bomba, teve de fazer isso no Estadual e no desespero. Erro do passado que sobrou pro futuro.

Todavia, ACABOU O PERÍODO DE TESTES, "acabou a brincadeira" como bem falou o blog do Tainha. Usaram o primeiro turno como laboratório, era necessário, mas deu! Quem conseguiu provar algo fica, quem não conseguiu segue outros rumos, é emprestado.

A Diretoria, então, já emprestou Franklin e Sidinei para o São Bento onde os atletas disputarão a Série A2 do Campeonato Paulista. O Figueira só tem a ganhar com isso e deve continuar, o elenco precisa ser enxugado e os jogadores não podem ficar encostados sem evoluir.
Para agora é: vaga no elenco para quem provou que tem a acrescentar no grupo e novas contratações onde os problemas ficaram eminentes: laterais e zaga.

É bom a Diretoria ter se ligado que AS CONTRATAÇÕES SÃO EXTREMAMENTE NECESSÁRIAS para nossas futuras pretensões e para a continuidade do trabalho, principalmente nas laterais e na composição da zaga que é muito jovem, tendo apenas Régis, machucado, com certa experiência. Precisamos de no mínimo mais um.
Na lateral direita nenhum dos dois atletas tem cacife para titular, mas Lucas dá para se aproveitar. Anderson Luís precisa adquirir confiança.

Caso Marcelo Macedo não acertasse aquele belo chute, a situação ficaria ainda mais preta (como a do Criciúma que precisa golear e não sofrer gols e até a do Internacional que precisa fazer dois e não sofrer nenhum). Desta maneira ficou mais cômoda, mas não por isso fácil. Se o Figueirense jogar o que sua camisa merece, vence o jogo fácil e enfrenta, provavelmente, a Ponte Preta na outra fase.

Uma vitória simples apenas, temos de acreditar, é o que nos resta.
Agora voltamos ao catarinense sem tirar a pulga do Sampaio Corrêa de trás da orelha como era o previsto.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Inexperiência + erros da arbitragem = 4x1 Criciúma

Com tudo que vem sendo falado na imprensa, com análises descabidas e exageradas, além de algumas beirando o total alarde e o irracional, feitas por torcedores apaixonados que estão nervosos com o resultado e também oportunistas que só querem conturbar, tentarei fazer agora uma análise sensata e embasada da partida, a qual acompanhei, e em um novo post após esse, sore o fato de poupar os jogadores nesta partida para a Copa do Brasil que será jogada na quarta-feira a noite - tudo baseado em minha modesta opinião, que obviamente pode ser diferente da sua.
Tentarei deixar de lado o emocional e ser guiado pelo racional.

Pelo que muitas pessoas vêm falando parece que a principal informação do jogo da tarde de domingo, dia 15, é desconhecida - o Figueirense foi a campo com o time com 10 reservas - poupando para estréia da Copa do Brasil contra o Sampaio Correia quarta-feira -, se disconsiderar as lesões ocorridas. Apenas o goleiro Wilson é titular efetivo da equipe.
Na zaga contamos com o bom valor Dieyson e com o nervoso Marcos fazendo sua segunda participação como titular - ambos reservas, de Régis e Rafael Lima. Marcão, inclusive, era o reserva-do-reserva atuando de titular, pois ainda temos Perone para fazer a dupla titular com Dieyson, devido às lesões dos dois supracitados.
Por isso essa partida necessita de uma maneira diferente de análise. Não podemos considerá-la uma partida comum e analisar o desempenho do time como comum, da maneira que toda a mídia que adora conturbar o ambiente do alvinegro pensa e, consequentemente, boa parte dos ouvintes da mesma são induzidos a pensar. O time titular do Figueirense não jogou ontem e portanto não sabemos qual seria o placar de uma partida séria entre ambos os times com força total.
DEZ reservas fazem diferença em um jogo.

Ao fazer uma análise do jogo dos RESERVAS DO FIGUEIRENSE contra a equipe titular do Criciúma desejo falar alguma coisa sobre.
A primeira é que há uma diferença muito grande entre um time composto por 8 jovens oriundos da base, jogando pela primeira vez todos juntos, e sem uma maior pretensão no campeonato, contra uma equipe titular de um time experiente que, caso vença, pode se sagrar campeão do primeiro turno do Estadual. Devemos sempre pensar nisso antes de sermos injustos com quem participou da partida e com o resultado.
Nossa equipe titular contava com a impressionante média de 21 anos. Sendo que ela alavancou-se com as idades "elevadas" de Wilson, Ueta e Marcelo - todos com mais de 25 anos. Para ter-se uma idéia d quanto inexperiente foi a campo. Somando a idade de toda a defesa, os 4, não dá a idade de minha vó.
Agora vamos a partida.

O Figueirense começou muito bem, tendo vasto domínio no jogo e chegando com certa facilidade perto do gol. Maicon Talhetti, o garoto vaiado no último jogo, foi o melhor alvinegro em campo. Deixou Rafael Coelho boas vezes na cara do gol. Em uma delas o atacante, que foi bem, acertou um petardo no travessão que por capricho não entrou, em outra o atacante acertou, porém se a sorte não deixava o gol acontecer o bandeirinha tratava de impedir também. O impedimento MAL MARCADO arrancou o primeiro gol que faria justiça ao resultado.
Um pouco depois outro lance da jovem promessa deixou desta vez Marcelo Macedo cara-a-cara com o goleiro - o gol era eminente. Novamente o despreparado bandeira complicou o time da Capital e marcou o impedimento erroneamente.
Após ambos os lances ocorrerem o Criciúma chegou ao gol com sua primeira chance clara, apenas aos 37 minutos. O zagueiro Marcos, garoto de apenas 19 anos, furou bizonhamente a bola que sobrou no pé de Kempes - 1x0. Um banho de água fria para quem dominava a partida e merecia estar vencendo - Wilson chegou a dizer que foi o melhor início de partida do Figueirense na temporada.
Com certeza isso abalou o jovem time. Novamente Marcos falhou e deixou aberto para Zulu ampliar - a fraca participação do jovem de 19 anos foi eminente para a derrota alvinegra.
O primeiro tempo acabava e com certeza o resultado seria outro caso a arbitragem não falhasse em nenhum lance - com um gol pelo menos nos dois lances anulados, com certeza o Figueirense não levaria o gol que foi um balde de água fria. Outra coisa é plausível - caso o Figueira usasse pelo menos um zagueiro titular não levaria os dois gols que só ocorreram por falha clara e juvenil de Marcão.

O segundo tempo começou e o Figueira até que tentou uma reação, apesar de ainda abalado. Novamente Talhetti deixou Rafael Coelho na cara do gol - de novo o bandeira marcou impedimento, prejudicando seriamente as pretensões alvinegras. Por castigo divino e para ficar ainda mais difícil de engolir a goleada que se formaria, o Criciúma marcou seu terceiro gol logo após este lance. Marcos, sim, novamente, infelizmente, sempre ele, tentou tirar a bola da área mas praticamente passou para o jogador do time da terra do Carvão - 3x0.
Aí o Figueirense, que já não estava bem desde os primeiros gols, perdeu-se completamente. O Criciúma foi melhor por todo o restante do segundo tempo, só levando o gol graças a uma boa arrancada de Talhetti (notaram o quanto já falei o nome do garoto?) que sofreu um pênalti besta e não necessário do volante do Criciúma. Marcelo Macedo descontou.
Após o gol mais uma trapalhada da arbitragem. O garoto Dieyson já tinha cartão amarelo e tropeçou nas pernas do lateral adversário, uma falta comum e sem pretensão, mas acabou expulso. O garoto foi aos prantos para o vestiário, achando que ali jogava sua chance de despontar no alvinegro for a.
No final da partida mais um gol para selar a goleada, desta vez em um lance construído, porém pelo lado esquerdo da defesa - o de Marcos, mas nesse lance ele não tocou na bola.

O resultado favorável ao time do sul do estado foi obtido principalmente por três pilares - os erros de arbitragem que atrapalharam a pretensão alvinegra que ao marcar um gol no início frearia o ímpeto do adversário que já era vaiado pela torcida. Por segundo o alto grau de inexperiência do time que se abalou facilmente após levar os gols e principalmente as falhas bobas de Marcos que entregou 3 gols. Por último a qualidade do ataque criciumense que foi capaz de aproveitar cada ratiada da defesa alvinegra.




E você, torcedor do clube mais vezes campeão do Estado, concorda com minha análise?
Faça a sua!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Do aproveitamento da base às vaias da torcida

Realmente utilizar o Campeonato Estadual como laboratório para a garotada da base é o correto?

E as vaias da torcidas para as falhas dos jogadores oriundos da base, como as para Talheti, são corretas?

Após todo o alarde da grande falha de Talhetti que originou o segundo gol da Chapecoense na partida de quarta-feira, uma polêmica formou-se entre os bate-papos alvinegros por todo o Estado, inclusive na comunidade do Figueirense foi tema de grande debate. Ambas as perguntas acima estão em pauta.

O Catarinense deve sim ser usado como laboratório. Pintado vem fazendo o contrário do que Gallo fez no ano passado. O atual técnico do Bahia promoveu quase nenhum atleta da base e foi muito criticado por isso, afinal o time era o atual campeão da Copa São Paulo, Gallo não queria esperança da base, queria novos atletas para compôr o elenco. É natural que sejam lançados, aos poucos, os atletas de uma base tão vitoriosa quanto a nossa. Um bom exemplo é o Corinthians, atual campeão, que promoveu um grupo de jovens para a equipe profissional e alguns inclusive, como o meio-campo Boquita, vem conseguindo espaço no time. No ano passado apenas William Matheus teve uma sequência. Luan, Marquinhos e Franklin tiveram chances efêmeras, já em 2009 começaram a tentar resolver o que erraram no passado, colocando o Gustavo como 3º goleiro, Ricardo, Edson Galvão, Talhetti e Marquinhos - todos titulares daquela campanha vitoriosa pela base.

O excelente comentário feio por Ney Pacheco, do blog Furacão Alvinegro, me colocou a pensar, assim como um bom debate que tive com Luis Felipe, Thiago Meurer na Comunidade do Figueirense. O blog supracitado afirmou que a média de idade dos jogadores utilizados na última vitória contra a Chapecoense foi de 22,2 anos, com o garoto Talheti sendo o mais novo, com apenas 19 anos. Ou seja, o time é muito, muito jovem. É eminente a falta de um jogador de maior experiência para guiar os jovens valores alvinegros - este seria Pedrinho e Fernandes, além de Schwenck, porém os dois primeiros estão no Departamento Médico e com isso mais jovens da base entraram em campo.

Marcos e Dieyson formaram, então, a dupla de zaga alvinegra - uma dupla júnior. Com isso o Figueirense está usando o Campeonato Catarinense como um laboratório, um teste, para os valores da base mostrarem que são realmente valorosos e com isso ganharem uma chance para compor o elenco principal, os demais seguem outro rumo, ou voltando para a base ou longe do Scarpelli. O fato é que, mesmo com essa política, estamos alcançado a razoável campanha de quarto colocado no turno - o segundo turno são outros quinhentos. Como a excelente análise de Ney Pacheco falou: "seria muito fácil montar um time para vencer o estadual, o risco seria menor, mas o alcance também. Voltaríamos a ficar restritos às fronteiras do estado, já que esse mesmo time não teria fôlego para ir mais longe. Alguém quer voltar para esses tempos"?

Concordo com a idéia, os jovens da base devem, sim, serem aproveitados, mas sem a cobrança comum com os demais novos jogadores do clube. Para um jovem que criou uma identidade com o clube e aprendeu a gostar e torcer pela equipe profissional, vestir o manto alvinegro é uma tarefa muito mais árdua do que todos os "Zé Ruela's" que chegam aqui para ter alguma visibilidade e não estão nem aí pela história do clube e o que ele representa para nós torcedores. Como o grande Vilmar, a "enciclopédia alvinegra" da comunidade do Figueirense, lembrou, em outros anos, aqueles atletas vindos da base foram ganhando espaço com o tempo, sem a torcida nem ninguém responsabilizá-los pelo resultado. Porém naquela época tínhamos atletas experientes que davam a devida tranquilidade para os jovens: Cléber, Márcio Goiano, Jeovânio, Bilu, entre outros.

O Catarinense deve sim ser usado como laboratório. Concordo com a decisão tomada, tem que lançar guri da base no catarinense mesmo! Vai lançar quando? Na Copa do Brasil? No Brasileirão? É o momento adequado - os jogadores não estão com a corda no pescoço, nem a comissão técnica, além do que qualquer erro cometido ainda pode ser corrigido e o jogador que não corresponder não atrapalhará a caminhada rumo a Serie A. Os jovens valores devem aproveitar as oportunidades que surgem, foi deixado bem claro no início do ano pela comissão técnica que eles teriam oportunidades, porque tanto reclamavam no passado (e corretamente, pois trabalharam para isso), mas agora cabe a eles agarrarem-se a elas, tem que suar camisa, o tempo tá passando e quem bobiar fica de fora do barco. Tem que fazer laboratório seletivo agora, quando ainda dá pra avaliar e a pressão por resultados é menor. Não é fogueira alguma. Cada um tá tentando convencer que o Pintado pode contar com eles, o Dieyson tá conseguindo. O Marcão entrou em campo contra a Chapecoense, fato que gerou muita crítica da mídia e da torcida, por usar uma dupla tão jovem.

Muitos afirmam que deveríamos, desde já, ter uma equipe formada com os devidos jogadores contratados para cada posição. Com isso, quando descobriríamos que valia a pena manter o Dieyson no time com a zaga toda renovada e contratada para o restante da temporada? Que ele tem talento (espero que realmente tenha, pois ainda deve provar mais)? E quando teríamos a certeza de que, por exemplo, o Anderson Luis não dá para ser titular deste time? Só assim - botando para jogar.

Com isso enxugamos o elenco, tiramos os jovens atletas que não servem e aliamos as novas contratações que serão mais fáceis com o término do Paulistão e do Carioca que tem maior visibilidade. Se a Diretoria fazer isso estará correta e tem meu apoio, mas se persistir em quem não dá e não contratar estará errada. Em 2006, o Figueira foi campeão, mas usou durante o estadual jogadores com Édson, Henrique e Soares. Em 2007, passou longe do título, mas revelou Felipe Santana e Diogo que ajudaram, no futuro, com o vice-campeonato da Copa do Brasil.

O blog Furacão Alvinegro levantou: "um clube que investe cerca de 150 mil reais por mês nas categorias de base, tem que botar a garotada para jogar. O problema é que no ano passado esse trabalho foi represado (...) e agora o trabalho que deveria ter sido feito com mais calma, precisa ser acelerado. (...) O torcedor, muitas vezes, não perdoa erro de atleta que ele não conhece e é tolerante com aqueles jogadores mais rodados, esperando por vários jogos que eles repitam a qualquer momento suas boas atuações em outros clubes. Só que são justamente os jovens vindos da base que aprendem a gostar mais do clube. Estão ali há muito tempo, sonham com uma chance, freqüentam o Scarpelli para ver o time principal jogar e desejam que a torcida faça aquela festa toda para eles também. Talvez também por isso, somada à inexperiência, a camisa pese mais para alguns, que precisam de mais tempo e paciência para mostrar suas qualidades". Para ler a matéria completa, a qual recomendo, clique aqui.


Para finalizar o post, uma coisa que me deixa indignado são as vaias aos atletas oriundos da base alvinegra, no Scarpelli. Como já supracitado, seja em palavras de Ney Pacheco ou em minhas próprias, o torcedor parece achar mais difícil tolerar o erro de um jovem que realmente sente algo diferente, uma emoção maior e até mesmo a realização de um sonho, ao vestir o manto alvinegro, do que o de um daqueles jogadores mais rodados.

Ainda me indigno que muitos ainda acham certo, que está certo vaiar quem está fazendo uma partida ruim. Uns e outros acham correto rescindirem o contrato do atleta caso em uma ou duas partidas, ou uma pequena sequência delas, ele não conseguir mostrar algo de muito produtivo, queimando-o precocemente. Muitos já pediam a cabeça de Talheti após a partida de quarta-feira, falando que "não dava para engolir" o guri.

Torcedor não aprende.
Uma vantagem para o jogador manter-se aqui, quando valorizado, seria o carinho da torcida. Porque dinheiro, fama e visibilidade terão muito mais em outros clubes que fizerem uma boa proposta por seu futebol. Por isso mantemos o Wilson e o Fernandes, poderíamos manter muito mais jogadores. Cleiton Xavier ficou aqui pra retribuiu o carinho na campanha de 2007, poderia ter ido pro Inter. O que ganhou com isso? Muitas vaias por não conseguir jogar o que jogava no primeiro semestre do ano. Fica difícil mante uma identificação com um atleta desta maneira. Sem contar o Ruy, Jean Carlos, Felipe Santana, Carlos Alberto...

A lista é longa de jogadores que em suas primeiras aparições não corresponderam, fizeram bogagens e foram criticados, mas que atualmente desejaríamos de volta ao nosso clube - como Henrique no Clássico na Ressacada em 2006 onde foi expulso e acabou acarretando uma derrota com uma bobagem fenomenal, porém, apesar desse desafortunado início de carreira, deveríamos tê-lo mandado embora? Ele foi o jogador que fez um dos gols que mais comemorei na minha vida um ano depois. A lista é realmente grande. O André Santos nada estava jogando no Catarinense. Todo mundo o queria fora do time. Virou um dos melhores laterais-esquerdos do país, cotado até pra seleção ano passado. Victor Simões quase ninguém gostava dele no início. Depois ganhou alguns simpatizantes, mas até no início do ano tinha muitas críticas. E agora? É o artilheiro do carioca.

Por isso digo: vamos ter mais paciência com os jogadores da base, eles são os verdadeiros alvinegros no elenco e no futuro poderemos sentir saudades de quando, alguns deles (os que derem certo), usaram o manto alvinegro. A oportunidade deles mostrarem serviço é agora, no Catarinense, vamos apoiá-los e ajudá-los, tendo mais tolerância para com seus erros - isso será muito importante para o futuro do Figueirense Futebol Clube.

Você concorda? Sua opinião é sempre bem-vinda!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Vitória suada e na superação

O Figueirense não foi brilhante como deseja a torcida. Teve momentos em que a Chapecoense dominou a partida nessa quarta-feira. Apesar disso, a vitória veio nos últimos minutos e aliviou a barra pelos lados do Estreito.

O time tem defeitos claros. A zaga é inexperiente, pois está desfalcada do único jogador com com este atributo do elenco que é Régis. Sem Perone, que foi fazer o passaporte italiano, e Rafael Lima que só retorna daqui há 2 meses, a zaga alvinegra foi formada pela dupla de juniores recém-promovidos: Marcos e Dieyson. As laterias são, provavelmente, o setor mais frágil da equipe. Junta-se a isso um adversário encardido como o Verdão do Oeste e tínhamos todos os ingredientes para um jogo difícil. E foi exatamente o que aconteceu.

A Chapecoense começou assustando e esteve melhor em campo durante os primeiros vinte minutos. Criou chances claras de gol. O Figueirense reagiu em seguida e teve uma boa chance após uma tabela entre Schwenck e Ricardinho, o mesmo driblou o goleiro em uma bela jogada, mas Nivaldo recuperou-se e fez grande defesa.
Quatro minutos depois Juninho, que não vinha apresentando um bom futebol, marcou um belo gol da entrada da área após toque de calcanhar de Jairo em uma bela jogada de passes que começou com uma boa arrancada de Ricardinho.
No último lance do primeiro tempo, mais uma vez brilhou a estrela do goleiro alvinegro Wilson, que salvou uma cabeçada a queima-roupa do atacante Bruno Cazarine.
O segundo tempo voltou mais movimentado. Logo aos 4 minutos a Chapecoense empatou após falha do zagueiro Dieyson. Pouco tempo depois o atacante Rafael Coelho entrou no lugar de Schwenck, que não vinha bem, e deu mais mobilidade ao ataque alvinegro. Ele mesmo empatou, de cabeça, aos 18 minutos após boa jogada de Ricardinho.
Depois disso o time do Figueirense se perdeu um pouco. Em nova falha, desta vez de Talhetti, os visitantes empataram. Vale lembrar que a vaia à esperança alvinegra oriunda da base é injusta e logo os torcedores saberão disso. O gol foi anotado por Éverton César, após grande defesa de Wilson.
O nervosismo dos garotos aumentou e a torcida já parecia se conformar com o empate. Aos 42, porém, Ricardinho foi puxado na área após escanteio e o juiz marcou a penalidade. Ricardinho mesmo foi para a cobrança e tirou da garganta o grito dos quase 4500 torcedores presentes no Scarpelli. O jogo continuou tenso até o apito final do juiz.

Mesmo com a vitória, o Figueirense está fora da disputa pelo título do primeiro turno. Vai a Criciúma domingo para cumprir tabela. Porém esses pontos podem valer no futuro, graças ao regulamento da competição. Esperamos que o título do returno não nos faça ter que depender desses resultados.




Análise individual dos jogadores.

Wilson: Estava menos seguro que em outras oportunidades, porém salvou o Figueira com uma bela defesa no fim do jogo e outras durante a partida - como sempre.

Lucas: Discreto, mas no ataque vem apoiando bastante. Apareceu bem em um lance no segundo tempo.

Dieyson: Falhou no primeiro gol da Chapecoense e se mostrou mais inseguro que em outras oportunidades onde atuou bem.

Marcos: Inseguro, principalmente no início da partida. Primeiro jogo como titular, nervosismo pesou. Pode acrescentar no futuro.

Wellington: Errou muitas cobranças de falta, porém não comprometeu.

Roger: Foi bem. Vem evoluindo com o campeonato, muita raça, mas só aparece defensivamente.

Rômulo: Discreto em sua estréia, mas na defesa roubou boas bolas. Também sofreu o pênalti.

Juninho: Apesar de ter feito um belo gol, não demonstrou até agora o futebol que se esperava dele. Porém, evoluiu em relação às demais partidas.

Jairo: Irregular, alterna bons lances com erros fáceis. Deu o belo passe de calcanhar para o segundo gol.

Schwenck: Não acrescentou muito enquanto esteve em campo e foi substituído corretamente.

Ricardinho: Foi muito bem, principalmente no segundo tempo. Parece ter encontrado seu futebol após um mal 2008. Participou da jogada dos dois primeiros gols diretamente.

Talhetti: Entrou muito mal e nervoso, errando jogadas fáceis. Precisa encontrar o bom futebol que apresentou nos juniores. Poderia ter corrigido a falha no segundo gol, mas perdeu a chance. Devemos ter paciência pois é uma das maiores promessas.

Rafael Coelho: Entrou muito bem e meteu um balaço de cabeça. Ajudou a construir o resultado.

Douglas: Pouco tempo em campo. Sem avaliação.

E você, torcedor, acredita que o Figueira ainda pode progredir no campeonato?

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Análise do Clássico

O Figueirense merecia ter saído com a vitória na última partida contra o Avaí, no maior clássico de Santa Catarina, na noite de quinta-feira (um absurdo por parte da FCF).

Por que falo isso?

Baseado na partida que foi jogada? Se fosse analisar a partida em si, sem os erros que a torneiam, eu concordaria com o empate, pois os dois times foram parecidos em campo.
O Avaí teve maior posse de bola, mas com ela não criava chances claras. As chances alvinegras foram mais perigosas.
Os volantes alvinegros davam liberdade demais para os armadores avaianos - Marquinhos e Odair-, porém mesmo com a bola nos pés os dois não conseguiram criar grandes oportunidades, a não ser uma ou outra.
Quando o Figueirense chegava era perigoso.

O primeiro tempo começou com boas chances para ambos os lados, nos pés dos dois "Rafaeis", o Costa e o Coelho. Mas quem abriu o placar, após ter chances mais perigosas de gols, foi o Figueirense de Bruno Perone. O grandalhão, que fez boa partida, cabeçeou do alto do seu 1,91m de altura e botou o Figueira na frente.
Com isso o Figueirense, que ganhava, recuou. O Avaí teve maior posse de bola pelo restante do segundo tempo, mas em apenas uma chance, a de Odair, chegou perto. Apesar de ter mais a bola no pé, as chances do primeiro tempo equipararam-se, com a bela defesa de Martini ao abafar um "quase chute" de Rafael Coelho. Válber teve grande chance aos 41 minutos mas Perone, sim ele, tirou uma oportunidade clara de gol.
O primeiro tempo foi disputado, com chances parelhas de gol, porém com um gol para o lado alvinegro.

Já no segundo tempo, o Figueirense, como sempre, ficou mal das pernas. É impressionante como o alvinegro reduz o ritmo na etapa final - o preparo físico ainda está muito ruim. Rafael Lima fraturou o pé e entrou o jovem Dieyson, que já está por aqui há 6 anos, teve sua primeira oportunidade no time principal e logo em um clássico. Vale lembrar que o jogador entrou um pouco perdido em campo, mas após passar o baque inicial foi bem e não rifou bolas. Pelo lado dele veio o gol do Avaí, de cabeça, com o baixinho Rafael Costa. Como foi uma cabeçada antes do primeiro pau, creio que a falha tenha sido de Anderson Luís, pois os zagueiros encarregavam-se de marcarem os mais altos dentro da área, mas é difícil de apontar de quem seja a falha e até é injusto.

Os volantes alvinegros cansaram e com isso os meias do time do sul da ilha tiveram maior liberdade para criar, mas não conseguiram nada muito claro depois do gol, sem ser um bom lance de Marquinhos que deixou o cabeludo Odair na cara do gol e Wilson defendeu facilmente.
Apesar de ter marcação forte e individual, Pedrinho deixou duas vezes Rafael Coelho na cara do gol, uma em grande saída de gol de Martini que também foi bem no jogo.
Ricardinho foi muito bem no jogo e criava a maioria das chances do time, infernizando o lado direito da defesa avaiana. Pelo outro lado quem comandava as jogadas era Marquinhos.
Com a saída dos dois o jogo perdeu os principais criadores de ambos os lados.

Como o próprio site Globoesporte.com falou: "superiores, os donos da casa mantiveram a pressão até o fim da partida, mas o cansaço e a falta de pontaria mantiveram o placar em 1 a 1." Acho que conseguiram salientar bem a essência desse final de partida, o Figueira pressionou, teve algumas chances com bons passes de Pedrinho ou em lampejos de criatividade de Ricardinho, que foi muito bem, mas o cansaço imperou.


Agora vamos para o ponto que citei. O resultado de empate, por como foi jogado a partida, ficou correto. Mas, se fosse para alguém sair com a vantagem, pelo que criou em campo, deveria ser o Figueirense. O Avaí teve mais posse de bola, mas sem tirar o gol e duas finalizações de Odair, não criou nada muito claro.

Porém, o Figueirense merecia sair com a vitória. O meio campo Pedrinho foi CLARAMENTE empurrado, com as duas mãos esticadas nas costas, dentro da área. O pênalti foi indiscutível, como Pintado afirmou:
- Um pênalti muito claro a nosso favor. Indiscutível, na verdade. Deixo isso
para nossa diretoria resolver -
declarou.
Sem contar com esse erro claro do juiz Wagner Tardelli, o Figueirense ainda teve um gol anulado, de Rafael Coelho. Eu tenho minhas dúvidas em relação a este lance, mas como foi um imedimento muito duvidoso não entrarei nos méritos do juiz.
Vale lembrar que nossa gloriosa imprensa local, principalmente a CBN, mal citou ambos os lances, como deixou claro o "Canto do Curió" do Blog do Tainha:
- No que diz respeito ao jogo de ontem, apesar do time de maior torcida no Sul da
Ilha (e só lá) ter tido maior posse de bola, contou com os equívocos da
arbitragem: será que foi impedimento do Rafael Coelho? O pênalti sobre o
Pedrinho foi claríssimo, só o Tardelli e o povo torcedor da RBS não viram
(nenhuma menção no DC e na coluna daquele que nos faz tomar chá de maracujá).
E você, torcedor? Concorda com a análise?

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Análise dos jogadores

O clássico de número 385 realizado na noite desta quinta-feira, dia 5 de fevereiro, no Estádio Orlando Scarpelli, válido pela 6ª rodada do Campeonato Catarinense, terminou empatado em 1x1.
Como primeiro post, mandarei um comentário a respeito de cada atleta alvinegro que esteve em campo a noite de ontem. Após isso postarei uma análise do jogo em si.


ANÁLISE DOS JOGADORES

Wilson - Não é necessário comentar sobre a atuação do nosso goleirão. Wilson, como sempre, muito seguro e muito bem posicionado. Salvou uma bola com uma grande saída do gol em um ataque de Rafael Costa. Em um lance de Odair, fechou muito bem o ângulo e segurou a bola firme em um lance muito perigoso. Não teve culpa no gol, pois estava encoberto e a bola passou muito rápido na sua frente - no reflexo ainda quase a espalmou.
Nota: 8,5

Rafael Lima - O zagueiro foi o único titular do time de Pintado que atuou. Não comprometeu. Ganhou as bolas áreas enquanto esteve no jogo e foi bem do seu lado. Vem correspondendo a confiança do técnico. Lesionou-se para a entrada de Dieyson.
Nota: 7

Bruno Perone - Irreconhecível, parafraseando o site MeuFigueira. É o zagueiro para clássicos. Ano passado, quando estreou pelo alvinegro, jogou muito bem e foi soberano na zaga alvinegra. Novamente, neste clássico, foi muito bem. Além do gol, seu segundo com a camisa do Figueira, foi muito bem lá atras, tirando várias bolas e tirando um provável gol de Válber. Deu os seus costumeiros bagões para frente - tentativas de lançamentos-, alguns deram certo, mas outros não. Vejo que a culpa dessa situação é dos volantes, principalmente Galvão e Ueta, que não abriam para conduzir a bola da defesa para o ataque.
Nota: 8

Wellington - Muito superior a William Matheus, ainda não agrada a torcida por completo. É voluntarioso, procura a bola e não se esconde do jogo, além de dar boas arrancadas pela lateral-esquerda. Na defesa também é melhor que WM mal fisicamente como estava. Cansou rápido e no segundo tempo não repetiu a atuação e acabou perdendo dominadas fáceis e passes bobos.
Nota: 6,5

Anderson Luís - Foi, infelizmente, o pior do time. Anderson até que não foi tão ruim assim na parte defensiva, mas na ofensiva precisa urgentemente praticar cruzamentos e a dominar a bola. Logo no primeiro lance já fez besteira o que criou uma impaciência da torcida para com ele. Perdeu lances bobos, mas raça nunca o faltou. Talvez com Lucas entrando tenhamos melhor ofensividade pelo lado direito, mas criaremos um corredor maior ainda.
Nota: 4,5

Roger - Pra mim foi o melhor jogador em campo. Foi um monstro na posição de primeiro volante. Muita raça e força física, não lembro tê-lo visto perdendo uma dividida. Sair jogando não é a dele, mas quando fazia besteira, rapidamente já corrigia. Além de muito bem defensivamente e roubando bolas, o volante deu um petardo numa cobrança de falta que se não desvia no caminho teria caminho certo e mesmo assim quase entrou. É a grande surpresa deste ano por enquanto.
Adendo: alguns alegaram que a marcação na entrada da área estava fraca e por isso Odair e Marquinhos tiveram liberdade na criação, mas vejo isso como uma falha do conjunto de volantes. Vi Roger bem na marcação, mas realmente um buraco estava eminente e por isso reduzi em meio ponto sua nota.
Nota: 8,5

Édson Galvão - Assustou-se um pouco com o clássico e não apareceu muito no jogo. Ganhou algumas boas bolas a base da raça. Acho que foi, até agora, o melhor segundo volante que atuou. Tem um toque de bola bom, mas visivelmente nervoso não participou muito do jogo e fez algumas besteiras. Não concordo com alguns que o criticaram insistentemente, ainda mais que a segunda partida que faz de titular é em um clássico, tem que ter brio.
Nota: 6

Rafael Ueta - Escondeu-se do jogo e não fez nada de muito útil. Édson Galvão, pelo menos, tirou algumas bolas na raça, apesar de assustado, já Ueta que era para ser o jogador de toque de bola refinado para conduzir a bola da zaga para os meias, não aparecia. Foi muito mal e para mim é a grande decepção até agora, junto com Juninho, mas com a diferença que estrou bem e deu confiança à torcida.
Nota: 5

Pedrinho - O único meia de armação da equipe foi muito bem marcado pelos jogadores do Avaí, muito mais que o principal jogador de meio campo do time azul - Marquinhos. Toda hora que tocava na bola alguém chegava com um esbarrão, o que para o físico dele não é nada bom. Mesmo assim, com o espaço que teve, criou boas jogadas, como uma grande finalização defendida por Martini e as duas vezes que deixou Rafael Coelho na cara do gol. Mesmo com toda a dificuldade e com uma ruim ligação entre o setor defensivo com ele, grande parte das chances vieram de seus pés. Sozinho não resolverá, precisa de ajuda e de alguém que traga a bola para ele.
Nota: 7

Ricardinho - O jovem finalmente atuou na posição que é a dele - o ataque. Pintado botava o jogador no meio sabendo de sua capacidade de drible e de avançar para cima da defesa adversária. Porém, de atacante, foi muito bem. Ele fez o que bem quis com o lado direito da defesa avaiana, Arlindo Maracanã ficou tonto várias vezes e até mesmo Emerson. Fez grandes jogadas plásticas e ótimas arrancadas. O melhor do time ofensivamente. Pintado o tirou injustamente, de início achei que fosse por cansaço mas o jogador não confirmou a informação.
Nota: 9

Rafael Coelho - Todos sabemos que o garoto tem futuro, tem personalidade e não tem medo de ir pra cima do adversário, além de ter um grande físico e excelente impulsão. Porém é um jogador muito impulsivo e não pensa antes de fazer uma ação - é daqueles que não tem aquela visão apurada do futuro, do que pode acontecer. Corre, corre, corre, não passa e perde a bola, tentando resolver sozinho. Se for um pouco menos individualista, tocar mais a bola e ser mais objetivo, além de ter mais visão de jogo, será de grandíssima ajuda. Deveria ter saído de campo para a entrada de Schwenck. Vamos torcer para ele se recuperar.
Nota: 5

Dieyson
- Guri novo, da base, estreando numa fogueira. Começou muito nervoso, logo na sua estreia um jogo destes? Começou muio nervoso, fez umas besteiras de início, após isso manteve-se. O gol foi feito do lado dele, mas não vejo que a culpa foi dele, pois ele estava marcando o seu dentro da área. Depois do baque inicial, onde vez algumas besteiras, sendo que uma quase se tornou séria, fez uma partida sólida, com algumas boas tiradas e não comprometeu.
Nota: 6

Jairo
- Entrou bem no jogo. Fez o que já esperamos dele, pegou a bola e avançou com tudo, com qualidade no domínio e ao carregar a bola com grande velocidade. Precisávamos disso, é um jogador que, quando o time está tocando de lado e sem ambição, faz o time dar uma sacudida. Fez isso no segundo tempo, criou algumas chances, mas não deu tempo suficiente para alcançar algo maior, mas foi bem.
Nota: 7,5

Schwenck
- Era o tipo de jogador para entrar e trombar com os zagueiros que já estavam cansados, Pintado o colocou para essa função e para isso retirou Ricardinho, o melhor em campo, para com isso deixar Rafael Coelho mais para fora da área, buscando a bola. Porém, ao entrar Schwenck foi para a lateral, para a entrada da área, fez tudo, mas não foi para dentro da área. A estratégia de Pintado, que já não era tão boa por tirar o melhor jogador em campo, foi por água a baixo e o atacante mal tocou na bola.
Nota: 5
E você, torcedor? Quais são as suas notas?

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Notícias do Clássico

Para fazer um "esquenta" para o clássico separei as novidades - algumas realmente novidades, outras nem tanto - noticiadas por aí sobre o clássico de hoje, o de número 385.

De começo vamos para entrevistas de jogadores que jogarão o clássico, sobre o sentimento de participar de um jogo tão importante quanto esse no jogo de hoje. Roger, o volante que deve ser o titular de hoje; Wilson, que fez sua estréia pelo Figueirense em um clássico; Régis que é a esperança alvinegra para a zaga e Pedrinho, que já é experiente em clássicos, mas jogará este pela primeira vez.


Roger disse que o clássico definirá o futuro das duas equipes na competição. O volante disse que está muito ansioso por ser o titular da equipe no clássico e parafraseou o blog Sangue Preto e Branco, considerando o jogo um divisor de águas para as duas equipes no Catarinense.
O volantão considerou suas participações com a camisa alvinegra como razoáveis até o momento. O jogador que veio do Palmeiras-B demorou muito para entrar em campo e vem sendo a solução para a posição de volante, tão carente no elenco atual.

— Estou com uma vontade imensa de disputar este clássico, pois
será importante para a nossa carreira, para o time. As duas equipes estarão em
campo para definirem seu futuro. O Figueirense só está pensando na vitória e no
passo maior, que são os três pontos.

Já o goleirão Wilson estreou justamente em um clássico e o transformou em um ídolo da torcida. No Catarinense de 2007 ele jogou pela primeira vez pelo Figueirense e participou da vitória por 3 a 0, com três gols de Ramon no Scarpelli.

— Sempre lembro, foi um momento especial, foi a minha estreia no clube e com uma
grande vitória. Clássico é sempre um jogo diferenciado. Todos sabem da
rivalidade do que envolve este jogo e é sempre um momento especial para mim.
Wilson disse também que todos os jogadores almejam jogar essa partida e que uma vitória é muito importante pela revigorada que dá no time:

— Os dois clubes não vêm de um bom momento. As torcidas esperavam mais. Mas
clássico é um jogo que pede algo a mais, uma determinação a mais. Cada um dá o
seu máximo dentro de campo. Uma vitória no clássico pode dar uma tranquilidade
maior para a sequência do campeonato e é isso que nós queremos nesta quinta.

O zagueirão Régis afirmou que, mesmo o jogo sendo decisivo e importantíssimo para a torcida e para o futuro do clube no campeonato, eles não estão se sentindo pressionados, mas sim muito motiviados. Régis foi um dos poucos destaques do Figueira na partida contra o Metropolitano, demonstrando muita raça e liderança, atributos essenciais que a zaga do time estava precisando.

— Infelizmente não saímos com a vitória, mas conseguimos um ponto, o que também é importante. Por ter sido a primeira vez que eu joguei com o pessoal, apesar do entrosamento não ser o adequado, no momento da dificuldade temos que ir na vontade e na superação.

Sobre o clássico, o xerife alvinegro foi enfático:

— Conheço a rivalidade e o pessoal comenta. A torcida diz que, do Avaí, tem que ganhar. Mas sabemos que é um jogo difícil e isto é normal em um clássico — finalizou.

O meia Pedrinho, do Figueira, descarta que uma partida tão tradicional e com tamanha rivalidade tenha vantagem a um dos lados.

— Favoritismo não existe em meu modo de ver. Se favoritismo desse algum tipo de
privilégio no resultado final, teríamos vencido os jogos em casa, o último jogo
fora. Mas a grandeza do Figueirense não pode ficar abalada —
afirmou o
experiente jogador.

Pedrinho, que só está há duas semanas no alvinegro, já ouviu de torcedores, jogadores, dirigentes e do próprio público que a rivalidade é imensa e que no clássico tem que vencer de qualquer maneira. O meia compartilha da idéia do blog e de Roger - que a vitória seja um divisor de águas e embale o alvinegro.

— Desde que eu cheguei na cidade, várias pessoas me falaram da rivalidade. A
gente sempre espera que seja uma rivalidade sadia dentro de campo. As equipes
vêm de momentos diferentes, mas o nosso objetivo é justamente vencer o clássico
para termos nova vida na competição. Se não vencermos, a situação fica
complicada.

Novidades acerca do TJD. O lateral alvinegro Anderson Luís foi julgado na terça-feira, dia 3, Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD/SC) e foi absolvido. Anderson foi expulso na derrota do Figueirense para o Brusque e foi denunciado no artigo 254 (Praticar jogada violenta) e podia ser suspenso por mais jogos.

Ao contrário do que o Debate Diário da rádio CBN havia afirmado, o treinador Pintado não está ameaçado caso não vença o clássico. Paulo Prisco Paraíso foi entrevistado pela mesma rádio e afirmou que o treinador está garantido no cargo independendo do resultado no Scarpelli. Disse também que o treinador tem um projeto com o clube e com os atletas e não pode ser abandonado. Novamente o termo "divisor de águas" foi usado, desta vez pelo Presidente da Figueirense Participações:

- Que este jogo possa ser um divisor de águas, como em campeonatos
anteriores, quando nós tivemos uma boa performance no clássico e depois
crescemos na competição e fomos campeões do estado.

PPP se mostrou satisfeito com o elenco formado para o Estadual, todavia criticou bastante a forma em que o campeonato está sendo disputado, com muitos jogos seguidos:

- Está tudo dentro do planejado, do programado. Nós temos 13 jogadores que foram
formados no clube, neste momento, no grupo principal. Outros, que já estavam no
ano passado, são da casa. Trouxemos alguns atletas. Fizemos cinco jogos em
catorze, quinze dias, em uma competição que se definiu através de uma tabela
exaustiva
- bateu na mesa.

Já Pintado, por sua vez, segue trabalhando e deixou uma dúvida na cabeça da torcida, pois pode entrar com Schwenck e Ueta. Além disso afirmou que deseja surpreender a equipe avaiana com os treinos de portas fechadas.

— A idéia é surpreender, sim. Não existe nenhuma jogada ensaiada, nada de jogada diferente. O que a gente gostaria, fechando as portas, é tentar ter um pouco mais de tranquilidade, mais concentração, porque é um jogo muito importante.

A respeito das novidades no campo, Pintado afirmou que confia no atacante Schwenck e que ele é um matador que pode ajudar e muito a equipe, confirmando que o condicionamento físico do número 9 melhorou bastante desde que foi afastado. O treinador também lembrou de Ueta, que foi afastado pelo mesmo motivo que Schwenck:

— Eu tenho considerado tanto o Schwenck como o Rafael Ueta. Principalmente o
Schwenck, que é um jogador decisivo, em quem eu confio bastante. Tenho certeza
de que ele pode nos ajudar.

O nome do volante Rômulo, vindo do Flamengo e apresentado na última segunda-feira, foi publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF nesta quarta e está a disposição de Pintado. Porém, o primeiro volante segue afastado para retomar condições físicas para atuar e ajudar o Figueira na posição em que mais é carente.

Já o nome de Marcelo Macedo ainda não foi publicado. Ele já está bem fisicamente e poderia estrear no clássico e seria uma grande ajuda - o considero o melhor atacante do elenco -, porém não teve sua documentação regularizada. Ricardinho também pode pintar ao lado de Rafael Coelho.

A mais provável escalação do Figueirense para o clássico de hoje é Wilson; Anderson Luís, Rafael Lima, Régis e Wellington; Edson Galvão, Roger, Jairo e Pedrinho; Rafael Coelho e Schwenck.

Já o Avaí conseguiu a liberação do meia Marquinhos. O jogador conseguiu, na Justiça do Trabalho, a liberação do Iraty. Marquinhos também teve sua suspensão – que foi completamente justa ao contrário do que alguns cegos afirmam - transformada em pagamento de cestas básicas e poderá atuar no clássico. A equipe do sul da ilha tem sete jogadores machucados que podem não atuar: Rafael, André Turatto, Eltinho, Uendel, Ferdinando, William e Evando. Válber é outro que alguns afirmam que pode atuar.

Eu torço para que os dois joguem, porque caso percam, virão com desculpas como sempre. No ano retrasado o Avaí foi goleado, com três gols de Ramón e Miguel Livramento afirmou que foi por causa do "efeito Johan" - um zagueiro maluco que só fez cagada o jogo todo - e que o próximo clássico, na Ressacada, a história seria diferente. E realmente foi, o Avaí perdeu de menos, de 1x0, novamente gol de Ramon "Mata-Leão". Fiquei louco pra ligar pra CBN e perguntar qual era a desculpa da vez, mas não consegui.

E outra, pra quem acha que temos medo dos dois jogadores, estão esquecendo que, aquele 3x0 do ano passado o time que está a 11 anos sem títulos tinha os dois em campo, sim, Marquinhos e Válber, além de Vandinho, Martini, Batista entre vários outros. Pra quem duvida tenho o link da foto aqui, não vou postá-la obviamente.

Tomara que os dois joguem, me dão boas lembranças:



O divisor de águas?

O clássico, na grande maioria das vezes nos últimos anos, trás boas lembranças e dá grande revigorada ao elenco. Geralmente quando a situação não está boa para o alvinegro, vem um clássico para alavancar a campanha do time, que acaba por crescer muito no campeonato. No ano passado o Figueira foi campeão do turno e a vitória no clássico foi essencial. Em 2007 o alvinegro venceu na casa do adversário e subiu muito de produção - foi vice-campeão da Copa do Brasil. Exemplos não faltam.
O blog Furacão Alvinegro inclusive fez uma boa ressalva a esse tópico e afirmou: "Não há momento melhor para se vencer do que um clássico. Se o time está bem, aumenta a confiança e cresce na competição. Se está mal, como é o caso do Figueira, apazigua os ânimos e melhora o ambiente para iniciar a reação".

Pode parecer clichê, mas uma coisa é verdade, o clássico tem sido um divisor de águas nos últimos anos. Porém, além de um divisor também é um comprovante da verdadeira situação do time.

Falando de um passado mais recente, em 2007 o Figueirense começou pessimamente a temporada, tendo em sua estreia uma derrota para a Chapecoense. Todavia, no caminho tinha um clássico, e o Figueira conseguiu se recuperar vencendo o Avaí, o que culminou na inédita final da Copa do Brasil.
Para um exemplo negativo temos o clássico do ano passado. O Figueirense havia conquistado o título do primeiro turno, inclusive comprovando a situação do time no primeiro jogo contra o Avaí, ao vencer por destruidores 3x0, com direito a gol no escuro. Mas, com o segundo clássico, tudo mudou. O Alvinegro perdeu por 2x0 no Scarpelli, após jogar a partida inteira praticamente com um jogador a menos devido a expulsão infantil de Élton que cedeu às provocações de Marquinhos Santos. Ou seja, um divisor de águas para o Alvinegro que desde então não se encontrou mais, apesar do título estadual, e terminou o ano rebaixado para a Segunda Divisão.

Hoje temos o clássico de número 385 da história. O Figueirense tem vasta vantagem nos clássicos, das 384 partidas disputadas, 138 são vitórias alvinegras contra apenas 124 da equipe adversária, 122 empates, sendo 498 gols marcados pelo Figueirense e 533 sofridos.

Nos últimos anos, desde que ambos os times começaram a aparecer mais para o cenário nacional, com o Figueirense chegando a final de Copa do Brasil, a posição recorde de um time catarinense na elite - a sétima colocação de 2006 -, entre outras conquistas, a vantagem alvinegra é notada. De 10 de março de 2001 até hoje, o Figueira alcançou 10 vitórias contra somente três derrotas.

A supremacia alvinegra não é evidenciada apenas nos últimos anos, ou na contagem geral, mas também nos jogos dentro de ambos os estádios. No Scarpelli o Figueirense não perdia havia 20 anos até o ano passado. Em plena Ressacada, estádio do rival, a vantagem é também alvinegra - com 5 vitórias a mais que o time do sul da ilha.

A situação de ambos os times é delicada. Os dois times não fazem boas campanhas e precisam dessa vitória para reagir no campeonato. A torcida avaiana está mais calma devido à campanha na Série B do ano passado, enquanto a Alvinegra já está impaciente. Os dois elencos não estão bem fisicamente, alguns atletas do alvinegro jogaram nada, ou muito pouco, devido aos problemas no preparo físico (como Ueta e Schwenck) e nesse jogo de hoje, o clássico de número 385, a vontade e a raça serão essenciais para o time vencedor.

Será esse o "divisor de águas" para o clube Alvinegro?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Florianópolis - 80% de chances de sediar a Copa do Mundo


Em visita a nossa Capital onde estavam presentes diretores da CBF, entre os quais o presidente Ricardo Teixeira, além de três membros da FIFA, todos ficaram maravilhados com a beleza de nossa cidade. O relatório técnico elaborado pelo governo do Estado foi muito consistente e bastante elogiado pelos vistoriadores que ficaram satisfeitos pelos projetos que aqui serão executados em prol da Copa do Mundo.

Como exemplo temos a recuperação total da ponte Hercílio Luz onde passará também ali, além da Beira-mar Continental, o metrô de superfície (que é o preferido da FIFA no quesito de transporte) que ficará a cerca de 700 metros apenas do Estádio - pela Beira-mar Continental- e ajudará consideravelmente a todos os torcedores que irão à Arena Florianópolis.

A construção total de um novo aeroporto internacional no local do existente, que consiste em uma das exigências da FIFA. Além disso será feito um novo acesso a ele.

Ficaram, de igual modo, muito satisfeitos com a rede hoteleira que existe na região - considerada uma das melhores do Brasil, como por exemplo hotéis de instâncias mineirais - o de Santo Amaro da Imperatriz, o de Águas Mornas e também o do grupo de árabes que está sendo construído em Santo Amaro - todos locais ideais para receber delegações, pela sua tranqüilidade, beleza e proximidade - 35km. Sem contar com o Costão do Santinho, Jurerê Internacional e muitos outros. Portanto neste quesito, da rede hoteleira, estamos muito bem servidos.

Satisfazeram-se com tudo que foi apresentado a respeito da futura Arena Florianópolis. Foi exposto aos visitantes que Florianópolis, junto com o seu Estado, é a região de maior qualidade de vida do Brasil, a de menor índice de analfabetos e o melhor e maior destino turístico do Brasil - eleito por duas vezes -, que no próximo mês de maio sediará o segundo maior evento turístico do Mundo, o WTTC, sendo o primeiro a própria Copa do Mundo. Florianópolis será a primeira cidade a sediar o WTTC na América Latina, ao disputar com Changai, da China, e vencer.
Agora vamos as considerações das cidades sedes.

O relatório técnico final feito pelos inspetores que está sendo feito pela comitiva será entregue ao comitê executivo da Fifa. Apenas nos dias 19 e 20 de março, na Suíça, serão escolhidas as 12 cidades que receberão os jogos da Copa do Mundo de 2014.

Cinco cidades já estão confirmadas: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília. E outras quatro estão praticamente certas: Curitiba, Fortaleza, Recife e Salvador.
Três vagas sobrariam para serem disputadas entre oito candidatas.
Das três vagas, duas já estão definidas - uma das sedes será no Pantanal (Campo Grande e Cuiabá) e outra sede será na Amazônia (Belém, Manaus e Rio Branco).

Portanto, resta apenas uma vaga que será disputada entre Florianópolis e Goiânia, porque Natal já está fora da disputa, pois já existem três cidades-sedes oriundas do Nordeste - Recife, Salvador e Fortaleza.

Com isso, porque Florianópolis teria os contundentes 80% de chance de ficar com a última vaga?

Por tudo que já foi falado sobre nossa cidade no início do post, pelo excelente relatório elaborado e pela cidade-sede mais próxima ficar a uma distância de 300km (Curitiba) e 480km (Porto Alegre) daqui. A mais próxima de Goiânia fica a apenas 200 km, que é a Capital Federal Brasília, sendo que o Distrito Federal fica englobado pelo território de Goiás.

Então, todos nós afixionados pelo futebol devemos nos preparar para vestir a camisa amarelinha, pois assistiremos em 2014, na Arena Florianópolis do nosso Figueirense, a disputa da maior competição esportiva do planeta: Copa do Mundo de futebol.

Digo tudo baseado em fontes de uma pessoa que participou da reunião de sábado passado e também na elaboração do projeto técnico para que Florianópolis seja sede da Copa do Mundo de 2014.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Rômulo foi apresentado

Após a baixa de Bruno Aguiar, o volante Rômulo foi apresentado na tarde de hoje, segunda-feira dia 2, na sala de imprensa do CT do Cambirela.

Rômulo foi revelado no Juventude e, muito jovem, chegou à equipe do Flamengo por onde fez sua carreira, participando, nas categorias de base, como capitão daquela geração que foi tricampeã carioca de 2005 a 2007. Nesta ocasião o atleta chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira sub-20.

Ao subir para os profissionais, o volante foi titular naquela virada histórica do Flamengo, que saiu da zona de rebaixamento e culminou na Libertadores, em 2007, nas mãos de Joel Santana.

Já em 2008 muitos reforços foram apresentados e o jovem perdeu espaço por ser uma promessa e então foi emprestado para o Paraná Clube que disputava a Série B.
Pelas informações que colhi de torcedores do Paraná, o jogador não teve muitas oportunidades e muitos o consideram limitado. Já pela torcida do Flamengo o jogador é unanimidade - uma das maiores promessas do clube atualmente.
Chega ao Figueirense por empréstimo, porém seu nome ainda não foi postado no BID. É daquele tipo de jogadores que o Figueira gosta de apostar, que não estão aparecendo na mídia, mas tem qualidade e tentarão recuperar o bom futebol por aqui - como Marcelo Macedo.

“Aceitei a proposta do Figueirense pela estrutura que a equipe possui e pelas
condições de trabalho que são oferecidas ao atleta. O Figueirense é uma equipe
grande que é muito respeitada no meio do futebol. Vou me doar ao máximo para
ajudar o clube nesta temporada” – afirmou o novo volante do Figueirense.


Rômulo Noronha (Rômulo)

Posição: Volante

Idade: 21 anos

2005 a 2008 - Flamengo-RJ

2008 - Paraná-PR


Vamos torcer para o jogador conseguir recuperar seu bom futebol da época de Flamengo, pois primeiro-volante, daqueles pegadores e marcadores, era justamente o que faltava para o nosso elenco e creio que ele cairá como uma luva, caso vingue.
Se der certo, será aquela proteção de zaga que não temos com o Schmöller. Além de que, apesar de jovem, tem uma característica de liderança e de jogador vitorioso, como mostrado nas categorias de base.
Você gostou da contratação, ou sugere outra melhor?

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Sai Aguiar entra Régis

O zagueiro Bruno Aguiar de 22 anos rescindiu contrato com o Figueirense na noite de ontem.
Pretendido por outras equipes e com a pressão de seu empresário que desejava que o atleta atuasse no Campeonato Paulista, de ontem tem vínculo com o Marília, devido à maior visibilidade, acabou por interromper a continuidade de trabalho do zagueiro por aqui.

Com isso, o site oficial do Alvinegro afirmou que "optou por liberar o jogador para dar seguimento a sua carreira profissional". O contrato de empréstimo do atleta com o Figueira terminaria em maio e Bruno Aguiar já havia dado entrevistas de que desejaria continuar - acho que apenas papo de jogador para agradar a torcida.

Grande parte da torcida alvinegra preferia este Bruno ao outro, o Perone. Cada dia é crescente o descontentamento com o zagueiro de 1,91m de altura. Com essa rescisão creio que fica ainda mais desacreditado o torcedor, pois ao lado de Régis não existirá a opção de contar com Aguiar.
Ele não é um belíssimo jogador, mas um de muita disposição, força física e raça. Não faltou vontade da parte do zagueiro ao usar a camisa alvinegra - o desejo sorte, menos contra o Figueira.

Mas se a cabeça do jogador e de seu empresário estava em outro clube ou em outros caminhos, a diretoria fez o certo em liberá-lo, pois ter uma laranja podre descontente com sua situação no clube acabaria por conturbar ainda mais o ambiente de trabalho.

Bruno atuou em 22 jogos e marcou dois gols, um deles na estreia do Estadual deste ano.

Você torcedor terá saudades dele?


O torcedor terá pelo menos um motivo para comemorar, pois juntamente com a notícia de que Bruno Aguiar saiu do time, veio a de que Régis deverá fazer sua estreia hoje.

O jogador poderia ter jogado contra o Atlético de Ibirama, porém não estava 100% fisicamente e se "vai pro pau" juntamente como fez Wellington, corre o risco de ser criticado injustamente quando sua condição física começar a pesar. Wellington fez uma boa partida, mas no segundo tempo, devido à cãimbras, começou a se arrastar em campo e errar jogadas fáceis - o torcedor não está nem aí pra justificativa, não quer erros bobos no time e está certo.

Régis foi poupado, mas deve estar bem melhor hoje em sua estreia, tomara que vá bem, vamos torcer.
Ao seu lado, uma incógnita. Jogará Perone ou Rafael Lima?
A torcida já está indignada com Perone a algum tempo e creio que a preferência seja para Rafael, que fez boa partida no último jogo a pesar de ter falhado no gol, ao sair para ajudar Perone e deixar o grandalhão Leandrão sozinho com o baixinho Anderson Luís. Pintado promove a entrada de Perone pois gosta da altura do jogador que ajuda nas bolas aéreas, porém com a entrada de Régis, que também é alto, não sei por quem ele optará.

Você optaria por quem ao lado de Régis na defesa?

Hoje também começará jogando, pela primeira vez pelos profissionais, Edson Galvão. O bom segundo -volante alvinegro, com ótima pontaria, entrará no lugar de Schmoller que também está desgastado com a torcida e não está nada bem fisicamente, e jogará ao lado de Roger - que foi bem no último jogo, apesar de cansar rápido.
Hoje será outra oportunidade de avaliar o futebol de Wellington e Pedrinho, que foram bem no primeiro jogo mais ainda não são unanimidade.

AVANTE, FIGUEIRENSE!

ps: amanhã postarei, juntamente, a análise do último jogo e do de hoje.