sábado, 7 de fevereiro de 2009

Análise do Clássico

O Figueirense merecia ter saído com a vitória na última partida contra o Avaí, no maior clássico de Santa Catarina, na noite de quinta-feira (um absurdo por parte da FCF).

Por que falo isso?

Baseado na partida que foi jogada? Se fosse analisar a partida em si, sem os erros que a torneiam, eu concordaria com o empate, pois os dois times foram parecidos em campo.
O Avaí teve maior posse de bola, mas com ela não criava chances claras. As chances alvinegras foram mais perigosas.
Os volantes alvinegros davam liberdade demais para os armadores avaianos - Marquinhos e Odair-, porém mesmo com a bola nos pés os dois não conseguiram criar grandes oportunidades, a não ser uma ou outra.
Quando o Figueirense chegava era perigoso.

O primeiro tempo começou com boas chances para ambos os lados, nos pés dos dois "Rafaeis", o Costa e o Coelho. Mas quem abriu o placar, após ter chances mais perigosas de gols, foi o Figueirense de Bruno Perone. O grandalhão, que fez boa partida, cabeçeou do alto do seu 1,91m de altura e botou o Figueira na frente.
Com isso o Figueirense, que ganhava, recuou. O Avaí teve maior posse de bola pelo restante do segundo tempo, mas em apenas uma chance, a de Odair, chegou perto. Apesar de ter mais a bola no pé, as chances do primeiro tempo equipararam-se, com a bela defesa de Martini ao abafar um "quase chute" de Rafael Coelho. Válber teve grande chance aos 41 minutos mas Perone, sim ele, tirou uma oportunidade clara de gol.
O primeiro tempo foi disputado, com chances parelhas de gol, porém com um gol para o lado alvinegro.

Já no segundo tempo, o Figueirense, como sempre, ficou mal das pernas. É impressionante como o alvinegro reduz o ritmo na etapa final - o preparo físico ainda está muito ruim. Rafael Lima fraturou o pé e entrou o jovem Dieyson, que já está por aqui há 6 anos, teve sua primeira oportunidade no time principal e logo em um clássico. Vale lembrar que o jogador entrou um pouco perdido em campo, mas após passar o baque inicial foi bem e não rifou bolas. Pelo lado dele veio o gol do Avaí, de cabeça, com o baixinho Rafael Costa. Como foi uma cabeçada antes do primeiro pau, creio que a falha tenha sido de Anderson Luís, pois os zagueiros encarregavam-se de marcarem os mais altos dentro da área, mas é difícil de apontar de quem seja a falha e até é injusto.

Os volantes alvinegros cansaram e com isso os meias do time do sul da ilha tiveram maior liberdade para criar, mas não conseguiram nada muito claro depois do gol, sem ser um bom lance de Marquinhos que deixou o cabeludo Odair na cara do gol e Wilson defendeu facilmente.
Apesar de ter marcação forte e individual, Pedrinho deixou duas vezes Rafael Coelho na cara do gol, uma em grande saída de gol de Martini que também foi bem no jogo.
Ricardinho foi muito bem no jogo e criava a maioria das chances do time, infernizando o lado direito da defesa avaiana. Pelo outro lado quem comandava as jogadas era Marquinhos.
Com a saída dos dois o jogo perdeu os principais criadores de ambos os lados.

Como o próprio site Globoesporte.com falou: "superiores, os donos da casa mantiveram a pressão até o fim da partida, mas o cansaço e a falta de pontaria mantiveram o placar em 1 a 1." Acho que conseguiram salientar bem a essência desse final de partida, o Figueira pressionou, teve algumas chances com bons passes de Pedrinho ou em lampejos de criatividade de Ricardinho, que foi muito bem, mas o cansaço imperou.


Agora vamos para o ponto que citei. O resultado de empate, por como foi jogado a partida, ficou correto. Mas, se fosse para alguém sair com a vantagem, pelo que criou em campo, deveria ser o Figueirense. O Avaí teve mais posse de bola, mas sem tirar o gol e duas finalizações de Odair, não criou nada muito claro.

Porém, o Figueirense merecia sair com a vitória. O meio campo Pedrinho foi CLARAMENTE empurrado, com as duas mãos esticadas nas costas, dentro da área. O pênalti foi indiscutível, como Pintado afirmou:
- Um pênalti muito claro a nosso favor. Indiscutível, na verdade. Deixo isso
para nossa diretoria resolver -
declarou.
Sem contar com esse erro claro do juiz Wagner Tardelli, o Figueirense ainda teve um gol anulado, de Rafael Coelho. Eu tenho minhas dúvidas em relação a este lance, mas como foi um imedimento muito duvidoso não entrarei nos méritos do juiz.
Vale lembrar que nossa gloriosa imprensa local, principalmente a CBN, mal citou ambos os lances, como deixou claro o "Canto do Curió" do Blog do Tainha:
- No que diz respeito ao jogo de ontem, apesar do time de maior torcida no Sul da
Ilha (e só lá) ter tido maior posse de bola, contou com os equívocos da
arbitragem: será que foi impedimento do Rafael Coelho? O pênalti sobre o
Pedrinho foi claríssimo, só o Tardelli e o povo torcedor da RBS não viram
(nenhuma menção no DC e na coluna daquele que nos faz tomar chá de maracujá).
E você, torcedor? Concorda com a análise?

3 comentários:

Dante disse...

Ñ gostei nem um pouco do Figueirense, o técnico é fraco, o time é muito ruim. Por se tratar de um "crásico", dá pra aceitar o empate. Jamais imaginei que um dia perderia o tesão de torcer pelo Figueira. Se bem que o que estamos vendo ñ tem nada a ver com Figueira, mas sim com o novo time do estreito: JCL*BIS.

Jbmartins-Contra o Golpe disse...

Ei Pintado se não da geito pede para Sair. pelo geito voce so sabe motivar.

jbmartins disse...

Cara estamos em construção de um blog onde eu e um amigo estamos colocando a rivalidade de Avai e Figueira a tona.
Gostariamos de ter seu blog nos favoritos do Zé Figueira, pode ser?
Por favor se for o caso responda esta no blog ou envie um e-mail para zedofigueira@gmail.com ok?